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Textos_Religiosos-->Reflexão2 -- 09/05/2006 - 07:15 (José Francisco Bessa da Costa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Reflexão 2

Do humilde sentir de si mesmo


1. Todo homem tem desejo natural de saber; mas que aproveitará a ciência, sem o temor de Deus? Melhor é, por certo, o humilde camponês que serve a Deus, do que o filósofo soberbo que observa o curso dos astros, mas se descuida de si mesmo. Aquele que se conhece bem se despreza e não se compraz em humanos louvores. Se eu soubesse quanto há no mundo, porém me faltasse a caridade, de que me serviria isso perante Deus, que me há de julgar segundo minhas obras?

2. Devo renunciar ao desordenado desejo de saber, porque nele há muita distração e ilusão. Os letrados gostam de ser vistos e tidos por sábios. Muitas coisas há cujo conhecimento pouco ou nada aproveita à alma. E mui insensato é quem de outras coisas se ocupa e não das que tocam à sua salvação. As muitas palavras não satisfazem à alma, mas uma palavra boa refrigera o espírito e uma consciência pura inspira grande confiança em Deus.

3. Quanto mais e melhor eu souber, tanto mais rigorosamente serei julgado, se com isso não viver mais santamente. Não me desvaneça, pois, com qualquer arte ou conhecimento que recebi. Se me parece que sei e entendo bem muitas coisas, devo me lembrar que é muito mais o que ignoro. Não te presumas de alta sabedoria (Rom 11,20); antes, confessa a tua ignorância. Como posso querer ter sempre a preferencia, quando se acham muitos mais doutos do que eu e mais versados na lei? Se quero saber e aprender coisa útil, devo desejar ser desconhecido e tido por nada.

4. Não há melhor e mais útil estudo que se conhecer perfeitamente e desprezar-se a si mesmo. Ter-se por nada e pensar sempre bem e favoravelmente dos outros, é prova de grande sabedoria e perfeição. Ainda quando vejo alguém pecar publicamente ou cometer faltas graves, nem por isso eu devo me julgar melhor, pois não sei quanto tempo poderei perseverar no bem. Nós todos somos fracos, mas a ninguém devo considerar mais fraco que a mim mesmo.
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